Ops!

Nossa, mais de um ano sem postar nada! Quem passou por aqui deve ter pensado que eu e Leo ficamos comportados de uma hora pra outra. Rs.

Tanta coisa gostosa pra lembrar e contar pra vocês...

Mas hoje não vai dar tempo, vou deixar só uma indicação para aqueles que não tem amigos tão gostosos e safados como nós: uma rede social sexual.

O D4 Swing é a uma rede com mais de 40.000 usuários. Leo descobriu a rede recentemente, mas já fizemos nosso perfil e adicionamos pessoas com perfil parecido ao nosso.

Copie, cole no navegador e divirta-se: D4swing.com

E não esqueça de nos adicionar. ;)

BEIJO TRIPLO

Ando com muita vontade de beijo a três. Se beijar por si só é uma delícia, beijar duas pessoas ao mesmo tempo é esplêndido.

Já beijei meu namorado com outras mulheres e recentemente fui a terceira para um casal feminino, mas prefiro a primeira combinação. Alternar entre a descoberta de um beijo novo e o beijo quente e molhado de Leo me enche de tesão. Ver meu amor tirar o fôlego de outra mulher então... Torna as coisas incontroláveis!

A melhor combinação de beijo triplo até hoje foi com Bia. A primeira vez que ficamos aconteceu despretensiosamente. Nossos lábios se tocaram de leve enquanto Leo só olhava. O beijo foi ficando intenso, e explorei cada parte da sua boca com a língua. Quando nos desgrudamos, ela partiu pra cima de Leo, e foi a minha vez de ficar de voyeur. O encaixe deles foi uma coisa realmente linda de se ver... Depois ele veio pra mim, e fiquei revezando entre o beijo avassalador de Leo e o provocante de Bia. Lábios, línguas, mordiscadas, chupões... Não precisamos de outros ingredientes pra ficar ansiosos por uma próxima vez.

Um beijo bem dado abre muitas portas e, como eu disse lá no início, to com muita vontade de beijo a três. Alguém de habilita?

UM BEIJO

Eu tinha 15 anos quando beijei uma mulher pela primeira vez. Devo assumir que foi uma experiência estranha.

Lu era uma amiga bonita e muito gostosa. A gente era muito próximas e vivíamos provocando uma a outra, dizendo que qualquer dia a gente ia se beijar pra ver como era beijar outra mulher. Havia mesmo vontade da minha parte, mas como ela era muito tímida sempre achei se eu tomasse uma atitude ela ia dizer que falava aquilo de brincadeira.

Um dia fui fazer um trabalho escolar na casa de Lu, e na hora de eu ir embora ela fechou a porta do quarto e encostou na porta, dizendo que eu só poderia sair depois que a beijasse. Levei na brincadeira e ri, mas ela ficou muito séria, olhou nos meus olhos e me deu um meio sorriso sensual. Gelei.

Como quem ajoelha tem que rezar, me aproximei e colei meus lábios nos dela. O que deveria ser um beijo simples pra saciar a curiosidade virou um beijão, com direito a mãos passeando de leve pelo corpo da outra...

Sai de lá me sentindo esquisita. Não falamos sobre o que tínhamos feito, o que deixou em mim uma leve sensação de culpa. Pouco tempo depois comecei a namorar e contei pro namorado o que tinha acontecido. Le ficou morrendo de medo de que eu fosse lésbica, o que me fez sufocar todo e qualquer desejo durante os anos que passei com ele.

Depois disso conheci Leo... Ele não só ficou à vontade com minha pluralidade, como me estimulou a satisfazer todos os meus desejos – e, é claro, esteve e está presente na maioria das realizações. Com ele finalmente liberei uma energia sexual tão intensa que nem desconfiava que existia.

YOU ONLY LIVE ONCE

Com 1 ano de namoro e grande intimidade na cama, começamos a conversar sobre outras formas de prazer, e daí surgiu a idéia do ménage.  O que era vontade virou plano, e concluímos que o mais adequado seria alguém do nosso círculo de relações.

Não cogitamos transar com outro homem, uma mulher seria mais tranqüilo pra ambos. Eu já tinha admitido (pra ele e pra mim mesma) que sentia atração por mulheres, então elegemos Nanda como a amiga ideal para isso. Ela é bonita, sexy, inteligente e muito discreta. Pra melhorar, já havia rolado um clima entre ela e Leo, e a intuição dele dizia que ela aceitaria a proposta.

Apesar do desejo crescente, senti medo da rejeição, de um afastamento da parte dela e da possível estranheza de um relacionamento pós-sexo. Mas só vive uma vez, e com isso em mente decidimos sondá-la com cuidado. O desenrolar da história foi feito por Leo, vou deixar que ele atice a sua libido.

Fiquem com a dica de um vídeo delicioso: http://migre.me/47Raj

O assunto é SEXO

Sinceramente? Quem nunca pensou em algo fora dos padrões sexuais que atire a primeira pedra. Esta é a verdade: se você se mantém restrito, em toda a sua criatividade na cama, ao papai-e-mamãe, você precisa rever drasticamente seus conceitos.

A primeira dose de sinceridade: sexo é vida. Sexo é amoral, é acristão, é atemporal... Nosso corpo foi feito para dormir, correr, pular e – acredite se quiser – trepar (e trepar muito). O problema são as raízes morais que este trepar muito ocasiona. Quantas vezes, na história da humanidade, virou pecado ou crime alguém pular ou correr?

Nenhuma. Então abra suas pernas quando lhe der tesão, pense numa posição sexual nova e ousada com seu parceiro, peça pra ele te chamar de cachorra e te comer de quatro ou fale que quer comê-la enquanto a vê chupando outra mulher – a reação mais comum vai ser um olhar de repressão seguido de uma pergunta: “onde você aprendeu isso? “. Ou a afirmação, caso tenha sido a mulher que se “excedeu”: “não namoro puta” – que também variar para: “sua puta”. 

Liberte-se, este blog trata-se disso. De buscar a liberdade, de buscar o autoconhecimento através do instrumento que carrega o que você tem de mais importante: sua alma. O corpo é um templo, é um canal de comunicação com o que você possui internamente e não há nenhuma experiência mais extrema, mais completa e mais vivificadora ao corpo do que o sexo – não aquela rapidinha tosca, mas o sexo completo, sublime, o sexo sem amarras, o sexo em que o orgasmo é o mínimo de prazer e a sensação de estar libertando-se do corpo, o máximo.

A segunda dose de sinceridade é que, sendo homem eu admito: nós conhecemos pouco as mulheres, e pensamos que somos nós a fonte de atrevimento e luxúria do que se desenrola na cama – ledo engano.

A verdade é que a maioria das mulheres já pensou em algo diversificado: parceiros, posições, lugares... Os devaneios da Luxúria te levam simplesmente longe. E eu não sabia disso até conhecer Ana. 

Achava que o ménage era restrito ao universo masculino, igualmente para as orgias, o bondage e todas as fantasias mais perniciosas do mundo... Poderia divagar horas aqui tudo o que já pensei em sacanagem, mas fica pra mais tarde. Poderia também tentar explicar o porquê das mulheres pensarem ou sentirem mais desejo que nós – um desejo diferente por sua sutileza, mas nada dócil, eu diria.

A verdade é que toda essa história começa com uma conversa nossa normal, mas na qual surge uma revelação em um dado momento: ela já havia pensado em ménage. Ali, naquela hora, me senti igual, senti que teria uma parceira para uma liberdade que tanto buscava.

Começamos a falar de ménage, orgias e comportamentos iguais, daí pra frente não paramos, não só de conversar, mas também de realizá-los. 

A questão é: se você chegou aqui é por que de alguma forma deseja isso, ou por que realiza mentalmente ou por que tem alguém especial na sua vida ou por que simplesmente não há porquês. Em relação a realizar essa lascívia sua, nós temos o como, nós temos o porquê, nós temos a realização. Mas por hoje, só depois continua...

Muito prazer!

A revista nova desse mês (março/2011) trouxe a matéria “100 dilemas amorosos (resolvidos em até 20 palavras)”. Eu nem acredito nessas coisas engessadas, mas logo no terceiro 'dilema' me deparei com algo interessante: não há evidências de algum relacionamento aberto que deu certo.

Eu ri.

Me chamo Ana e namoro Leo há 3 anos. Ana e Leo são pseudônimos - e também os nomes de nossas amantes -, mas o fato é que estamos sobrevivendo (e curtindo muito) a um relacionamento aberto. E bem real.

É por isso que estamos aqui pra partilhar as nossas experiências e estimular os que tem vontade, mas não sabem como fazer.

Agora que você já me conhece um pouco, posso enfim te desejar muito prazer!